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Grão-de-Bico

Um dos primeiros alimentos cultivados pelo homem ainda na pré-história. Séculos depois, seu sabor adocicado conquistou o paladar dos faraós, gregos e legionários romanos. Rico em nutrientes, vem com um adicional: é capaz de deixar as pessoas mais felizes

Ele vem do sudeste da Turquia e pertence à família das Fabáceas (leguminosas). Comercializadas por espanhóis, portugueses e indianos durante o século 16, suas sementes saíram do Oriente para conhecer as terras mediterrâneas e asiáticas. Graças à sua adaptabilidade ao clima frio, o grão-de-bico conquistou seu espaço em várias partes do mundo, inclusive nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

Atualmente, a Índia é responsável por quase 70% da produção mundial e sua população, diferentemente da brasileira, é uma das que mais utilizam o grão-de-bico nas receitas do dia-a-dia. Sua planta é um arbusto que não passa de 60 cm e suas flores podem ser brancas, vermelhas ou azuis. As sementes mais conhecidas são a kabuli (branca), a desi (preta) e a chana (amarela). Porém, a arqueóloga Kris Hirst afirma que só na Turquia e na Síria existem mais de 21 variedades.

Nome
A semente, conhecida em inglês como chickpea, é chamada pelos alemães de kichererbse e pelos espanhóis de garbanzo. Mas para os franceses, o grão-de-bico, como é conhecido popularmente no Brasil, tem o nome de pois chiche. Diferentemente dos italianos, que o chamam de ceci, os turcos o conhecem por nohut. Porém, cientificamente o nome correto é Cicer arietnum.

Propriedades nutricionais
Em 100 g, são encontradas 160 kcal, um pouco mais de 9 g de proteína, 7,5 g de fibras e 3 mg de ferro. Para Andréa Cristina Penati Ferreira, mestranda no Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Universidade de São Paulo (USP), nutricionalmente, o grão-de-bico tem muito a oferecer, mas mesmo assim é pouco consumido no Brasil. "É uma leguminosa que tem grande potencial a ser explorado, a fim de minimizar as deficiências proteicas e minerais da população, uma vez que é boa fonte de minerais", disserta em seu trabalho sobre alterações químicas e nutricionais do legume.

Segundo a nutricionista Caroline Bergerot, autora do livro Cozinha Vegetariana, o grão-de-bico é uma excelente fonte para todas as pessoas e idades por seus nutrientes e sua versatilidade na culinária. "É uma leguminosa simática, com um sabor agradável e que nos permite criar pratos magníficos. Para quem procura se alimentar corretamente, de forma a equilibrar diariamente seu cardápio, com certeza o grão-de-bico é um companheiro. Ele não é calórico, contém nutrientes necessários e ainda pode ser associado a cereais para a obtenção de aminoácidos essenciais, fazendo com que as proteínas animais possam ser reduzidas (para quem busca o vegetarianismo) ou descartadas." Caroline afirma ainda que por ser uma boa fonte de ferro, a leguminosa pode ser consumida com limão ou laranja para ajudar na absorção do mineral, mas sempre com moderação.

Propriedades medicinais
Quem come grão-de-bico se sente mais feliz. Essa foi a conclusão de um grupo de cientistas israelenses. Segundo o estudo, um aminoácido presente na composição do legume é capaz de liberar no cérebro a serotonina, substância responsável pela sensação de bem-estar. Esse mesmo aminoácido é usado pela indústria farmacêutica para a fabricação de antidepressivos. Além do reconforto, o legume ajuda a controlar a taxa de açúcar no sangue, diminui o colesterol e ajuda nas funções intestinais. E mais ainda: suas fibras ajudam na digestão e ele pode ser recomendado para quem sofre de anemia, por causa do ferro presente.

No entanto, Caroline alerta: "Quando dizemos que determinado alimento pode auxiliar em algumas condições patológicas, não significa que a pessoa deva incluí-lo diariamente em seu cardápio. É importante ter informações sobre os alimentos e saber que se alimentar é um processo importante".

Curiosidades
A história dos alimentos sempre se misturou à cultura e lendas da humanidade. E com o grão-de-bico não seria diferente. Acredita-se que começou a ser produzido no período Neolítico, por volta do ano 10.000 a.C., quando o homem pré-histórico deu início à agricultura e conseguiu domesticar suas sementes.

Segundo o historiador Pierre Tallet, o faraó Tutancâmon era um apreciador desse legume. Na Grécia antiga, era utilizado em sobremesas ou em massas que seriam assadas em tijolos. No primeiro livro de receitas de que se tem notícia - Apicius - escrito entre os séculos 4 e 5 pelos romanos, a leguminosa fazia parte de muitos pratos. Arqueólogos já encontraram suas sementes carbonizadas, junto com arroz, em fortes de legionários.

A partir de então, muito se fala sobre o grão-de-bico. O físico Nicholas Culpeper afirmou que era mais nutritivo do que a ervilha. Já alguns acreditam que as sementes selvagens são poderosas afrodisíacos.


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